Em todas as áreas da sociedade moderna podemos encontrar ausência ou presença de integridade (entendido aqui como uma vida sem máscaras, sincera). Seja no futebol onde há o famoso fair player ou os ponta-pés exagerados; na política dos mensalões, das CPIs e do desejo sincero de trabalhar para a população; na família e suas relações interpessoais; entre os diversos profissionais do direito, como advogados, promotores, juízes; mas também entre os psicanalistas, os médicos, os pedreiros, porteiros, carpinteiros, etc... Encontramos também exemplos de ausência ou presença de integridade no meio religioso. O senso comum tem em relação às igrejas um pensamento jocoso: “são todos farinha do mesmo saco”. Por incrível que pareça a própria sociedade que se apresenta corrupta e perversa, pois se distancia a cada dia do caráter de Deus, é quem vive julgando a Igreja. Infelizmente as igrejas têm perdido a credibilidade devido à falta de integridade de algumas, mas quando uma é vista como íntegra e aparece como sal e luz, a sociedade afirma que não é nada mais do que sua obrigação. Mesmo assim, não podemos parar. Não podemos viver com base nos padrões que o mundo quer dar a nós (não vos conformeis com esse mundo) Romanos 12:1-2.
Diante disso tudo fico a questionar: Como então ser íntegro diante de uma geração tão corrupta e perversa? Como a Igreja de Cristo deve enfrentar os desafios da ausência de integridade do mundo que a cerca e não ser considerado mais uma? Como não nos contaminar? Será realmente possível para igreja ser totalmente íntegra?
Lendo a Palavra vejo que SIM! É possível para a igreja ser totalmente integra, incontaminada do mundo, Tiago 1:19-27. É possível ser uma igreja sem máscaras, transparente! Desde que pratiquemos a Palavra e tenhamos: Um coração de servo, ou seja, estejamos aqui para servir a Deus e uns aos outros seguindo o exemplo de Cristo, Efésios 6:6; Timóteo 2:4. Uma vida voltada para agradar a Deus, por isso temos que saber muito bem o que nós queremos como igreja e o que Deus quer para nossa igreja; Uma comunhão sincera e transparente que faça-nos cair na graça do povo (longe de nós toda malícia, maledicência, cobiça assim como toda avareza, mentira, falsidade) Atos 2; Efésios 4:31-32 e 5:1-21; Um desejo ardente de pregar as boas novas (não nos envergonharmos do evangelho de Cristo, porque é o poder para a salvação de todo aquele que crê) Romanos 1:16-17; e vivermos discipulando uns aos outros. Ensinando o amor, a liberalidade, o respeito mútuo. Edificando-nos uns aos outros, I Coríntios 12, 13, 14 e Efésios 4:7-32.
Devemos ser santos como Deus é santo, I Pedro 1:15-16. O padrão bíblico é altíssimo. Mas não impossível! Deus não nos pediria algo impossível. Para sermos santos devemos estar nas mãos d’Ele porque é Ele quem nos santifica! Levítico 20:8
No amor do Senhor,
Pr. Ezequiel Queirós
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